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sexta-feira, 28 de junho de 2013

Decidimos nos casar. E agora?

Vocês conversaram e decidiram que o casamento é mesmo a opção de vocês. Agora vem aquele momento de felicidade, de compartilhar a notícia com os amigos e os familiares queridos. Passada a empolgação inicial da novidade ("Vamos nos casar!"), surgem as primeiras perguntas. Como será a cerimônia? Teremos recepção? Para quantos convidados? Antes de começar a responder a essas perguntas, é preciso pensar um pouco na própria personalidade e buscar se conhecer.

Não se case para realizar seus sonhos

É isso mesmo, você não leu errado. Decidir se casar com o objetivo de realizar aquele sonho mágico de se vestir igual a uma princesa, tirar mil fotos belíssimas e ser paparicada é um grande erro. Bem como fazer uma festa quase faraônica somente para impressionar os convidados. Primeiro, a festa não é só da noiva. Sim, o noivo tende a ficar em segundo plano, mas se você, noiva, quer fazer uma festa exatamente como sempre sonhou, sem abrir mão de um mísero detalhe, cuidado. Transformar o dia que seria do casal em um festival de egocentrismo é uma cilada que pode gerar grandes ressentimentos no futuro. Você não precisa de um noivo para dar uma festa de arromba que celebre a sua pessoa. Quem disse que um festão de aniversário não pode ter o buffet, a decoração e os fotógrafos de um casamento? Procure pensar mais em elementos que celebrem e valorizem a união de vocês, e não o quão bonita você fica em um vestido branco.



Qual vai ser o estilo da festa?

É preciso definir a cerimônia, se será religiosa, civil, etc. E na sequência como será a recepção, se será almoço, brunch, jantar, coquetel, jantar + festa... as opções são inúmeras, e posso fazer mais posts sobre isso mais para frente.

Quem vamos convidar?

Os convidados mais difíceis de selecionar costumam ser os colegas de trabalho e os parentes. Quanto ao primeiro grupo, procurem se concentrar não na importância das pessoas dentro da empresa, mas na importância que eles tem para vocês. Por exemplo, não é porque o fulano é seu chefe que você tem a obrigação de convidá-lo. Procure avaliar se os colegas representam algo para vocês no âmbito pessoal, não apenas profissional. As pessoas tem o péssimo hábito de já se sentirem convidadas só de ouvirem você mencionar que vai se casar, mas não se acanhe com isso. Se aquele colega de trabalho com quem você mal tem contato resolver se sentir ofendido por não ser convidado, ignore. O mau educado da história é ele, não você.

Quanto aos parentes, a questão se complica ainda mais. Eu acredito que os conceitos de familiar e parente são duas idéias diferentes. Familiar é aquela pessoa que torce por você, que fica feliz em estar na sua presença e comemorar suas vitórias. Parente é aquele penduricalho chato que você acaba convidando só por obrigação e que comparece ao casamento só pela comida. Sou da opinião de que nem todo o parente precisa ser convidado, é preciso avaliar. O mesmo vale para semi-conhecidos. Por isso, pense bem se vocês precisam mesmo convidar aquele irmão do sogro do primo só porque ele passou um Natal na sua casa três anos atrás.



Definindo um orçamento

Casar envolve definir uma imensa quantidade de detalhes. São tantas coisas para decidir que fica difícil fazer uma previsão do quanto tudo irá custar. Se vocês tiverem parentes ou amigos próximos que se casaram recentemente, e com quem tenham abertura para conversar sobre questões financeiras, então já possuem um canal para descobrir alguns valores. Se não tem a quem perguntar, comecem a pesquisar em blogs e a enviar pedidos de orçamento por e-mail para os mais diversos fornecedores: salão, buffet, decoração, fotografia... Assim será possível fazer uma média dos preços praticados no mercado e começar a estimar os valores do casamento.  

Se não sabe exatamente qual será o estilo da festa, faça orçamentos variados.

A partir do orçamento preliminar (leia-se média dos preços do mercado), é possível definir a data (quando gostaríamos de casar + quando poderemos casar) e, enfim, iniciar os preparativos!

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